sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Nesta sexta “Dia Bass” traz o DJ Dolores para abrir a 1ª Bienal de Arte, Ciência e Cultura na UnB.




A X Semana de Extensão da UnB terá uma ampla programação cultural. Às 16h da segunda-feira, 8 de novembro, um grupo de frevo passeará pelo campus Darcy Ribeiro chamando a comunidade universitária para a abertura do evento. Às 17h, no Espaço Semex, uma tenda será montada entre o Banco do Brasil e o Restaurante Universitário (RU), onde acontecem os eventos ligados à extensão. “Teremos a banda Uirapuru Jazz tocando o Hino Nacional e as apresentações do grupo de hip hop Rock Street e Ellen Oléria”, conta Marlene Bonfim, coordenadora do evento. Entre os destaques da X Semana de Extensão está a conferência A Formação para a Proteção do Patrimônio Cultura no Âmbito da Cooperação Sul-Sul, realizada em parceria com a Unesco, que discutirá na terça-feira, 9 de novembro, os desafios comuns para a proteção do patrimônio dos países sul-americanos e africanos de colonização portuguesa. Marlene destaca, ainda, a parceria com o Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA) da União Nacional dos Estudantes do Distrito Federal (UNE/DF). “Vamos realizar dois debates na quarta-feira, 10 de novembro”. O primeiro será A Arte, a Cultura e a Política como Articuladores do Ensino, Pesquisa e Extensão na Universidade Pública, com a participação da escritora e poetisa Denise Stoklos e do escritor, compositor e cantor Jorge Mautner.
O segundo, Brasília Capital dos Brasis: Diversidade no Centro do Poder. “Durante a Semana da UnB, o CUCA realizará também a 1ª Bienal de Arte, Ciência e Cultura”, finaliza. A abertura da Bienal acontece nesta sexta com a festa Dia Bass, na Praça Chico Mendes. A grande atração é o imperdível DJ Dolores, de Pernambuco. O line up tem ainda o DJ Batma (Batidão Sonoro), DJ Ogro (Confronto Sound System) e o DJ Torch. Serviço: Dia Bass – Abertura da 1ª Bienal de Arte, Ciência e Cultura

DJ Dolores de Pernambuco

DJ Batman (Batidão Sonoro)

DJ Ogro (Confronto Sound System)

DJ Torch


Local: Praça Chico Mendes (UnB).
Data: 29/10 (sexta) a partir de 22 horas.
Entrada mediante a apresentação de 1 kg de alimento não perecível, roupa, livro ou brinquedo.
Info: dia.bass.contato@gmail.com

Antes só do que mal acompanhado.

DJ Caíque - Coligações Expressivas 2

Quem conhece o trabalho do DJ Caíque a frente da 360GrausRecords, sabe que seu trabalho como Beatmaker é extenso e já rendeu em 2006 o primeiro volume do Coligações Expressivas, uma coletânea com diversos grupos e MCs da cena Rap.

Em 2010 o aguardado segundo volume com seus beats de 2008 e 2009 começou a fazer barulho com o lançamento de três faixas do novo trabalho, aqui mesmo no Coletivo, com Rashid e Projota na faixa Renegado, Dr. Caligari, Doncesão, Pizzol e Roko na faixa Caçador e Ogi inspirado no brega para rimar na faixa Oh Hanna.

Coligações Expressivas 2 chega com a diversidade entre beats e rimas, com a qualidade nas produções do DJ Caíque. Rap para todos os ouvidos em 23 faixas exclusivas com os MCs Rashid, Projota, Ogi, Doncesão, Roko, Pizzol, Dr. Caligari, Rapsodo, James Ventura, Mascote, Nathy MC e Lurdez da Luz, Rapadura, Nel Sentimentum, Rapzodo, Patrick Horla, Cadelis, Peqnoh, Mundo Segundo, Artigo, Cadelis e o MC Loco. Os grupos Savave, Mentekpta e a participação de Fernandinho Beat Box.




DOWNLOAD

Mixado e Masterizado por DJ Caíque
no Estúdio 360GrausRecords
As músicas foram produzidas entre
2008 e 2010. Arte por Mutations
Artwork & Thiago Mello

Diamond - Lotta Money

Projeto Paralelo NXZero com participação do Emicida.

Nesta quinta-feira (28/10), chegou à internet o primeiro web clipe do novo trabalho do NXZero, Projeto Paralelo. A música escolhida foi Só Rezo 0.2, que tem participação de Emicida e da americana Yo-Yo e scratches do DJ King. A direção é do guitarrista da banda, Gee Rocha, e o clipe traz imagens da música original misturadas com bastidores das gravações do disco, mostrando participantes do projeto. O disco chega às lojas em novembro, com releituras de sucessos como Cedo ou Tarde e A Melhor Parte de Mim, além de quatro faixas inéditas. A banda promete inovar nos arranjos, com muita influência do hip hop. Além de Emicida e Yo-Yo, participam Chorão, Gabriel O Pensador, Marcelo D2, Rincon Sapiência, Rappin Hood, Kamau, Negra Li, Smoke Thugs, Aggro Santos, Freddy Gibbs e Kurupt (The Dog Pound), entre outros.

EP – Projeção pra Elas

Em breve vai pras ruas o EP Projeção pra Elas. Com musicas voltadas “principalmente” PARA O PUBLICO FEMININO...

ASSISTAM O VIDEO PROMO: Trilha sonora (Instrumental da musica “Ela Chora” que estará no EP).

Música do dia SALVE SALVE JORGE!

Rapper Japão é destaque no programa Câmara Ligada da próxima semana

Com 20 anos de experiência, o rapper Japão tem muita experiência para compartilhar. E, um pouco da história dessa lenda viva do rap poderá ser conferida na próxima sexta-feira (05), no programa Câmara Ligada, da Tv Camara.




A gravação do programa rolou no dia 22 de outubro e Japão falou sobre o projeto Rap Com Ciência, sobre as comemorações dos seus 20 anos de carreira e vários outros assuntos. Acompanhado dos parceiros do Viela 17, Japão também mandou o melhor do rap nacional. Quem assistir o programa, poderá ouvir ainda diversas músicas do CD “Rap Com Ciência”, que foi a trilha sonora de toda o programa.

Para o rapper Japão a participação no programa Câmara Ligada foi muito proveitosa: – “Muito bom compartilhar com outras pessoas o assunto de suma importância como a educação no século XXI, tudo isso com o rap nacional sendo a trilha sonora, da mais ação e a atenção é sempre correspondida.”



Confira abaixo os canais que exibem a Tv Câmara:
27 UHF (DF)
14 NET (DF)
113 SKY NET
16 TECsat
235 DirectTV
67 TVA (Grande São Paulo)
e por antenas parabólicas de o todo Brasil.

Felipe Gustavo in Barcelona (Moleque está destruindoooooo)

Estéreo Saci - Teaser - Parteum

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Commercial Nike

Day in the Life

Música do dia

Pretinha

Kanye West agora também é realizador: veja aqui a curta-metragem/teledisco Runaway

Filme de 35 minutos foi escrito pelo próprio rapper e vai buscar inspiração a filmes de Michael Jackson e Prince.

"Runaway" é o mais recente single do próximo álbum de Kanye West, My Beautiful Dark Twisted Fantasy (nas lojas a 22 de novembro) e tem direito a um teledisco especial: trata-se de um filme de 35 minutos com argumento e realização assegurados pelo próprio músico.

O tema, que conta com a colaboração do rapper Pusha T, dos Clipse, vai buscar inspiração a curtas-metragens de outros músicos, como Purple Rain de Prince ou Thriller de Michael Jackson, ou a filmes de Stanley Kubrick ou Lars Von Trier. As filmagens decorreram em Praga, República Checa, durante o verão.

Veja Runaway , na íntegra, abaixo.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

@LurdezdaLuz

Day Life Rafael Russo

Previa MixTape Zero



Essa semana o DJ Pudim disponibilizou duas musicas que vão fazer parte da MixTape Zero. Em breve será disponibilizado a Mix para Download.



Musica "Rotolight" foi produzida pelo DJ Pudim com participação do DJ Brother na Masterização.





Música "Raios", do Rapper Sandrão (RZO), tem produção do DJ Pudim e participação de DJ Negralha.

As muitas rimas do Hip Hop

Com pelo menos três décadas de presença no cenário musical, o rap refletiu a evolução do pensamento social brasileiro e hoje rediscute seus caminhos

Por: Nina Fideles

Com as mudanças na TV Cultura, o programa semanal Manos e Minas, voltado para a cultura hip hop, foi cancelado no início de agosto, junto com outros da grade da programação. A medida provocou uma reação em massa de pessoas envolvidas com o movimento e apoiadores por meio de blogs e redes sociais, audiências e atos político-culturais. A direção da emissora acabou recuando, e o programa reestreia em outubro.
As mudanças no mercado e no mundo da música, e até mesmo a relação com a mídia, são temas recorrentes que sempre mexem no jeito de escrever, divulgar, produzir e pensar o rap nacional.

Desde o tempo da São Bento, o largo que virou palco do hip hop no centro da capital paulista, até a incursão em boates, casas de shows e programas de TV, muita coisa aconteceu.
Mas datar historicamente o início do rap no Brasil é tarefa imprecisa. Cada região tem seus protagonistas. Antes de se definir como hip hop brasileiro, as tendências do rap norte-americano influenciavam alguns artistas. Por exemplo, o apresentador de TV Carlos Miele gravou em 1979 o Melô do Tagarela, sampleando a música Rapper’s Delight, do Sugarhill Gang. E a música de Jair Rodrigues, Deixa isso prá lá, de 1964, já não tem uma pegada assim, meio rap?
Para o brasiliense GOG (de Genival Oliveira Gonçalves), mais importante que identificar uma data do nascimento do hip hop é ter a noção histórica de que essa cultura é uma evolução do pensamento social e da urbanidade da música. “Augusto dos Anjos, muito antes da gente, já escrevia hip hop. Solano e Raquel Trindade, Bob Marley… Como fala o Edi Rock, ‘a música negra é uma grande árvore com várias raízes’. Então, se nasce da mesma raiz e tá no mesmo pé, é parte do mesmo corpo, da mesma árvore.”

No início, as referências eram todas internacionais e falava-se de festas, mulheres, diversão. Algumas músicas já abordavam temas sociais, como o Rap da Abolição, do grupo Os Metralhas, de 1988. Mas foi somente mais tarde que o rap foi fortemente caracterizado como música de protesto.
Pepeu e MC Mike, que gravaram o rap Bastião, em 1986, Dj Ninja e MC Jack, General D., Black Juniors e outros grupos passaram a agregar mais pessoas nos famosos bailes organizados por equipes de som. Foi quando surgiu o rap Bastião, que NdeeNaldinho, hoje com 41 anos, se identificou com a cultura e, ao gravar o Melô da Lagartixa, inseriu-se no processo embrionário do rap nacional. Sua primeira música foi lançada na coletânea Som das Ruas, de 1988, mesmo ano em que saiu o álbum Hip Hop – Cultura de Rua, com músicas de Thaíde e Dj Hum, Código 13 e outros. “A gente fazia rap naquele tempo pra dançar. Foi depois que o rap pegou sua caminhada de revolucionar, fazer as cobranças, defender o povo…”, diz Naldinho, que na época ainda era NdeeRap. “Não tinha nenhuma outra música no país que tivesse essa postura, mas isso não quer dizer que a gente não possa falar de amor, de alegria.”

Edi Rock, do Racionais MC’s, lembra: “Só depois foi que o rap ficou mais sério, sócio-político. Foi uma fase de mudança muito importante. Autoafirmação, negritude, liberdade de expressão…”. Ele tinha apenas 19 anos em 1989, quando, junto com Mano Brown, KL Jay e Ice Blue, formava um dos grupos de maior referência do Brasil.

De lá pra cá


Racionais MC’s, Thaíde e Dj Hum, Ndee Naldinho, Os Metralhas, GOG e tantos outros grupos influenciaram uma nova geração na década de 1990, quando o rap nacional se fortaleceu. E ainda hoje novos nomes ganham destaque e dão sequência a essa história. Considerando o rap uma cultura relativamente jovem, o velho terá sido superado? Para GOG, 45 anos, a evolução de uma geração não está na mudança do tema, e sim na superação deles. E eles não foram superados.

“Acredito nessa leitura para que o novo seja uma evolução, uma caminhada, até ser uma ruptura. Quero me emocionar mais com uma nova geração. Eu me divirto muito, mas quero chorar também.”
Para Thaíde, escola é tudo o que ensina. “Velha ou nova cada escola marca um período , e cada um tem sua importância”, acredita. Mas admite: “Antigamente havia a necessidade de se informar, passar as ideias para frente por meio das nossas músicas, e isso ficou em segundo plano, infelizmente”.

Max B.O., apresentador do Manos e Minas, não vê somente uma velha e uma nova geração. “A gente deveria aproveitar melhor as diferenças de idade e ideias.” Max ganhou destaque com suas rimas no freestyle e começou a atuar profissionalmente em 1999. Não acha que suas letras são um protesto veemente como outras. “Mas também não faço ninguém se passar por trouxa. Acredito que tem muita coisa vazia circulando por aí.”

O desenvolvimento da tecnologia e sua apropriação é um dos fatores que influenciou na atualidade do rap. O acesso a ferramentas de produção e aos meios de divulgação como sites, blogs e redes sociais ampliaram o campo de atuação e ajudaram no gargalo da distribuição. Hoje é muito comum o lançamento das mixtapes, vendidas de mão em mão em shows e eventos por preços mais acessíveis. Leandro Roque de Oliveira, o Emicida, 25 anos, vendeu mais de 10 mil cópias de sua mixtape de estreia no ano passado.

O mercado fonográfico também mudou. Em todos os estilos musicais, caem as vendas e multiplicam-se os downloads. Antigamente, os grupos apostavam alto. Os Racionais MC’s, com o Sobrevivendo no Inferno, de 1998, ultrapassaram um milhão de cópias vendidas, marca ainda insuperável no rap nacional. De Menos Crime, com São Mateus para a Vida, de 1999, vendeu 150 mil cópias. NdeeNaldinho, com O Apocalipse, de 1999, mais de 100 mil.

“Além de mudar as técnicas de produção, 50% dos militantes mudaram seus ideais e mudaram também os ativistas. Antes, o menino tinha 17 anos, hoje tem 35 e uma família pra sustentar. A dificuldade pra se manter financeiramente faz com que [o rap] seja pra poucos…”, analisa Cléber, do grupo Ao Cubo. O conteúdo das músicas não transformou apenas as letras das novas gerações. Para Edi Rock, hoje o rap está “mais livre” e ele gosta assim. Mas admite que muitos rappers, ao enxergar os Racionais como líderes e não músicos, pegaram somente a parte política e exageraram nisso. “Hoje temos caras novos, com formas e visões diferentes e isso é bom. É tempo de mudança! E acho que para melhor, senão teria sido tudo em vão.”

O rapper Crônica Mendes, do grupo A Família, faz uma avaliação semelhante. “É importante manter nosso público-alvo, e conquistar outro público também, pois dentro e fora das periferias tem muita gente que compactua com a mesma ideia”, defende.

Para MV Bill, que organiza com a Central Única das Favelas (Cufa) o Festival Rap Popular Brasileiro (RPB), a mutação é constante. “Tá sempre aparecendo coisa nova. Boas e ruins. O festival ajuda a revelar novos nomes e novas ideias, e a trazer um frescor à cena.” Seguindo a analogia da árvore como a música negra, eternizada na música de Edi Rock, GOG observa que hoje a árvore cresceu e continuará crescendo. “Alguns galhos, em alguns períodos, vão crescer mais e vão pensar que estão fazendo sombra para as outras pessoas. Mas todos os galhos são importantes.”

Particularidades no todo


Rúbia Fraga, 42 anos, se desafiou a rascunhar suas primeiras letras em 1992 e formou o grupo RPW. Para ela, fazer rap hoje é mais fácil e isso fez com que os grupos se preocupassem menos com a escrita, com a postura. “Rap é manifesto. Pode abordar, sim, várias coisas, mas não pode perder o tom da reivindicação e ultimamente muitos não têm essa preocupação.” Em sua opinião, alguns mais novos não conhecem e não se preocupam com o que foi feito antes deles e alguns mais velhos não aceitam certas coisas novas.

Nicole, 26 anos, é ex-integrante do grupo Inquérito. Ela segue com a produção de suas músicas e participa de outros grupos. Sobre a condição feminina, acredita que rap é rap, seja ele feito por mulher ou por homem. “Acho que rap feito por mulheres não perde em nada na qualidade musical nem nas ideias, e é importante que se mantenha assim.”

Em Fortaleza, Preto Zezé, 34 anos, do grupo Comunidade da Rima, aponta que não basta colocar qualquer coisa com o rap e dizer que é nordestino. “É preciso incorporar musicalidade, adaptar à técnica da rima, se não fica muito estereotipado, só para demarcar. Muito sotaque, estética, mas pouca essência e prática do que o conteúdo quer passar”, explica.

O também cearense Francisco Igor Almeida dos Santos, o Rapadura, 26 anos, diz que seria um avanço se cada estado tivesse o rap com sua raiz e sotaque: “Consigo alcançar outros meios artísticos e outros públicos por fazer ‘rap com ritmos nordestinos’. Só assim aprenderíamos a nos respeitar e nos entender melhor”.

O mercado do chamado rap gospel também tem público. Diversos grupos transitam no cenário livremente, sem rótulos, como afirma Cléber: “O fato de um dia alguém ter colocado o título gospel em nosso grupo fez com que algumas portas se fechassem, mas nunca gostamos de usar esse rótulo. Quando levamos uma música numa rádio secular, dizem que nosso som é gospel; quando levamos numa rádio gospel dizem que é muito rap. Vai entender”, ironiza.

Reflexão e ação


Nos últimos anos, o público das periferias brasileiras, em um primeiro momento fiel ao rap nacional, tem curtido muito o funk. Essa perda de espaço tem gerado reflexões sobre a atuação do estilo. “Quando as portas começavam a se abrir, o rap falou ‘lá eu não vou, isso a gente não faz, lá a gente não pode’. Se fechou em muitos lugares, mas ainda assim conquistou muita gente e cumpriu um papel”, avalia Naldinho.

Marco Antônio, o Markão II, 38 anos, é membro do grupo DMN, e segundo ele o hip hop não construiu uma estrutura política, mesmo que alguns tenham atingido para si um nível de organização pessoal. “Eu não consigo bater no peito e dizer que a cultura está muito bem, porque mais uma geração envelhece e não conseguiu ter uma estrutura de rádios, lojas, casas de shows, revistas. Isso é sinal que a gente falhou em algum momento, e não acho que a nova geração está preocupada em fazer isso. O rap vai ser mais um gênero musical como outro qualquer, sem diferença nenhuma”, declara.
Durante todos estes anos, os Racionais MC’s e outros negaram inúmeros convites da grande mídia. Para Edi Rock, ver o grupo na TV vai depender muito do formato: “Eu não consigo ver o grupo na televisão, a não ser em programas que tenham a ver com a nossa cara”, afirma.

Mas muitos rappers conheceram de perto essa mídia como Rappin’ Hood, Thaíde, Xis, KL Jay, RZO. Hoje, por exemplo, o carioca MV Bill tem papel em Malhação, e conta que sempre respeitou os grupos que foram avessos à mídia, mas optou por outro caminho. “Apesar de ter estagnado um pouco, o hip hop me fez gostar de comunicação, e o meu parceiro Celso Athayde me ensinou a utilizar a mídia a nosso favor e, quando possível, intervir nesta realidade”.

Thaíde também “não teve medo de fazer”, como ele diz, e após deixar a apresentação do Manos e Minas se integrou à equipe do programa A Liga, da Bandeirantes. “A gente ensinou muita coisa, mas não ensinamos ninguém a lidar com a TV, com os rádios, a se profissionalizar, a ser artista. E isso também é importante”, opina.

Por ter um discurso político e reivindicatório, o rap quase que naturalmente se afastou da grande mídia e se aproximou da vida política, via partidos e movimentos sociais. Vários envolvidos com a cultura já se candidataram ou assessoram e apoiam publicamente candidatos. Erlei Melo, 36 anos, rapper do grupo Face da Morte, conhecido como Aliado G, disputou vaga de deputado estadual pelo PC do B, em São Paulo. “Somos muitos e muito fortes. Acredito que entre nós podem existir médicos, engenheiros, advogados e lideranças políticas. O que temos de diferente da elite são as oportunidades”, diz.

Aliado G criou o Face da Morte em 1995, em Hortolândia, no interior paulista, e como selo lançou discos do GOG, Realidade Cruel e Clã Nordestino. “Independentemente da vontade de A ou B, a arte transforma ou conserva a sociedade. A nossa transforma”, sintetiza. GOG concorda. “Lá em nossa base, na periferia, na origem do hip hop, é onde temos de estar com o amálgama preparado. Nós somos música para transformar a sociedade, a comunidade. Trabalhando contra nós mesmos, sempre sairemos derrotados.”

FONTE: RAPNACIONAL.COM.BR

Eric Magnus Beats


Produtor e compositor original de Brasília - DF desde 1999, focado em música de boa qualidade. Desenvolvendo projetos de sonoplastia e trilhas sonoras para vídeos. Tocando meu próprio selo - SAIDIRETRO. Vivendo música intensamente independente do estilo.
Confira umas produções e composições do MC e Produtor Eri Magnus...

Eric Leve - Largado Remix by ericmagnusbeats

Vários Versos by ericmagnusbeats

CONTATOS:

Myspace
Twitter

Música do dia

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Podcast | Felipe Gustavo



Rolê MONSTRÃOOOOOOOO!!!!!!!

Rolê . NYC in green & yellow (by Nike Sportswear) (english subtitles)

Plano Audio + StereoDubs+ Time do Loko apresenta: Pretinha (Teaser)



Que isso? Que isso? O.O Bom de mais em?!

Música do dia

Bambas do graffit L.A.P.A

Planet Hemp faz retorno elogiado em festa de 20 anos da MTV


Quando bandas se reúnem apenas para uma curta apresentação em festas fechadas, o resultado costuma ser muito mais legal na teoria do que na prática.

Mas não foi este o caso do Planet Hemp, que depois de um hiato de oito anos retornou aos palcos para a festa de comemoração de 20 anos da MTV.

Marcelo D2, BNegão, Rafael, Formigão, Pedrinho e o DJ Zé Gonzales mostraram que a vontade de cantar seus hits antigos continua lá - e por mais que o grupo negue um retorno definitivo aos palcos, é inegável que a energia continua lá prontinha para uma possível retomada.

A falta de ensaio e vários erros são visíveis na apresentação, mas nada que um pouco de treino não resolva. Será que rola mais um show por aí?

O grupo tocou Legalize Já, Dig Dig Dig, Stab e Seus Amigos. Confira abaixo como foi a apresentação:

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

LAPA TRAILER

Podcast | Caio Boca

Racionais MC’s divulga o twitter oficial do grupo e alerta sobre falso perfil




O Portal Rap Nacional, a pedido do grupo Racionais Mc’s, vem através desta noticia informar que o twitter @brownmano não pertence a Mano Brown. Este falso perfil tem enviando informações a respeito do grupo e conversado com centenas de pessoas se passando pelo líder do Racionais MC’s. Mas, o único twitter utilizado pelos Racionais e por seus integrantes é @RacionaisCN.

FONTE: rapnacional.com

Diego Primo -”Classe Music”



O Rapper Diego Primo lançou recentemente o vídeo clipe da música ” Cidade Preta” e agora divulga sua Mixtape.





Mixtape Classe Music, do rapper Diego Primo. A mix, com produção de Green Alien e Nefasto (Studio N e Coletivo Audácia), tem 14 faixas e conta com a participação de Thig, Silah e Fagner Faria (Vadio, Klasse Korreria).

O mesmo está disponibilizando 3 sons da Mixtape “Classe Music”.

VOCE VAI GOSTAR (PART. NEFASTO( PROD GREEN ALIEN)

TIPO ASSIM (PROD. NEFASTO)

VEM COMIGO (PART. THIG) (PROD. NEFASTO)


Contatos:
myspace.com/alemaoclassico
twitter.com/diegoprimobr

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

João Brasil faz Mashup’s com RAP NACIONAL & Tim Maia






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Que Tim Maia é um dos mais importantes artistas da música brasileira, todo mundo já sabe. Que ele influenciou e ainda influência muito no rap nacional, também não é novidade. Tanto que o mais importante grupo de rap do Brasil tem o nome de Racionais, graças ao disco Racional, lançado por Tim Maia em 1975. A grande novidade é que o Dj João Brasil inovou ao lançar um disco onde mistura Tim Maia com rap nacional. “Tim Maia é um dos grandes ícones da Black Music brasileira e o álbum Racional é um dos meus favoritos. Achei que tinha tudo para dar uma boa mistura”, comenta João Brasil.

Esse tipo de mistura é chamada de “mashups” e consiste na união de duas ou mais músicas diferentes em uma só. João Brasil é especialista em “mashup” e sem medo de ousar mistura de tudo: lambada, funk, tropicália, rock, rap, entre outros estilos musicais. João iníciou na vida artística tocando bateria em bandas de rock e aos 16 anos começou a tocar violão, cantar e compor. Dois anos depois produziu seu primeiro disco, com a banda Boi Zebu, onde assinava todas as faixas do álbum. Atualmente, o jovem carioca mora em Londres, mas o interesse pelo rap brasileiro começou quando ele ainda transitava pelas ruas do Rio de Janeiro. “Meu primeiro contato com o rap nacional foi com a cena carioca. Ouvi muito o primeiro CD solo do Marcelo D2, que tinham vários convidados como o Bnegão e Speed. Depois ouvi o Sobrevivendo no Inferno dos Racionais, fiquei viciado nesse disco, ouvia o dia inteiro. Nessa época a MTV tinha o programa Yo MTV Rap que passava muita coisa de rap nacional também.”

O disco “João Brasil presents Rap Racional” tem 12 faixas. Para começar com pé direito, a primeira música é do Racionais MC’s. Na sequência o mestre do Canão, Sabotage, empresta sua voz a faixa “Dever De Fazer Propaganda Desse Compromisso”. Esse som é uma versão da música “Cultura”, onde Sabota manda um salve para o Portal Rap Nacional. Participam ainda do disco : Marcelo D2, Mv Bill, Marechal, Emicida, Rappin Hood, Mamelo Sound System, De Leve e para fechar, Inquérito na faixa “Mister Paz”

A produção do álbum não foi nada fácil, já que João Brasil teve dificuldades em encontrar versões a capela de rap’s nacionais. “Essa foi a parte mais difícil. Pedi as acapelas para vários rappers brasileiros para fazer esse projeto, via twitter e facebook. Ninguém me mandou nada. É muito difícil achar acapelas de rappers nacionais na net. As vozes dos gringos você acha aos montes. Só o De Leve colocou todas as dele para baixar com os BPMs e tudo mais. Procurei muito e achei uma acapela dos Racionais, depois duas do MC Marechal ao vivo. Fui escolhendo artistas que gosto e testando as músicas para ver quais que davam mais certo”.

João Brasil garante que pretende desenvolver mais trabalhos com o rap nacional, mas para isso faz um apelo aos rappers. “ Peço mais uma vez que os rappers nacionais disponibilizem suas acapelas. Isso só vai fazer a cena crescer”.

FONTE: RAPNACIONAL.COM

A Gang lança música de estreia



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Após dividirem os palcos em alguns estados brasileiros, A Gang finalmente se encontra em estúdio para a gravação da primeira música em conjunto. Em “Não deixa a Mínima” estão as vozes de Nego Jam, Edi Rock, Crônica Mendes, Lakers, Sandrão, Demis Preto Realista e Ndee Naldinho.

Com o objetivo de compartilhar palcos e idéias, A Gang promove este grande encontro da música rap nacional e apresenta sua música de estreia. Em breve, novas composições e melodias serão lançadas pelo A Gang com outros nomes do rap nacional que já compartilharam do palco do projeto, como o Sistema Negro e o Sombra. Essa é A Gang!

“Não deixa a mínima” foi produzida pelo Edi Rock e mixada e masterizada no estúdio Duck Jam.

Contatos: (11) 9613-6699 – ID: 89*17201
(19) 7810-4047 ID: 96*37353



FONTE: RAPNACIONAL.COM

Música do dia

Nouve - Velhos Tempos (prod. Cabes) SINGLE



Letra: Nouve - Velhos tempos
Produção: Cabes
Mixagem: Munhoz
Foto: Thiago
Selos: Frequência & Track Cheio.

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MC de Salvador NOUVE está lançando seu 1º single do EP intitulado "Respirando a arte" que será lançado no 1º semestre de 2011.

Acesse e veja mais:
www.twitter.com/nouve90
www.myspace.com/nouve90

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Eu recomendo!

Nova Single Leandrão e Phablo Freire




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NOVA MÚSICA . Leandrão E Phablo Freire . INFLAMÁVEL.
HIP HOP E R&B NACIONAL DA MELHOR QUALIDADE

Sangue Bom (Menor Remix)


Menor diretamente de Floripa representando a Track Cheio oferece este remix!

Tempos Bons 1999

Gama completa 50 anos com programação de aniversário extensa



Há 50 anos, o governo de Juscelino Kubitschek mandava retirar as cercas de arame farpado que separavam quatro propriedades rurais para fundar, no local, uma cidade, que mais tarde receberia o nome de Gama — ou, para os mais antigos, “Gamão do povão”. Diferentemente daquele ano, a cidade cinquentenária tem vida própria hoje: comércio forte, diversão, representantes no governo. Até engarrafamento o Gama tem, mesmo com apenas dois semáforos: um entre os setores Norte e Industrial e outro no Setor Sul.

Esse crescimento é percebido pela pioneira Maria das Dores do Nascimento, 79 anos. Em 1967, quando a moradora do Setor Leste desembarcou com o marido, Antônio Januário do Nascimento, no Gama, a cidade tinha como único meio de transporte o caminhão que levava trabalhadores para ajudar a terminar a nova capital do país, que já havia sido inaugurada sete anos antes. “Viemos de Campo Grande (RN) para montar um açougue aqui”, conta ela. Lá, o casal criou seis filhos e 12 netos. Antônio Januário faleceu há 15 anos. “Eu amo esta cidade. Temos hospitais, colégios”, destacou.

Além do futebol apresentado nos tempos áureos da década de 1990, quando o clube alviverde candango chegou à elite do futebol brasileiro, a cidade que fica a 36km do Plano Piloto tem artistas nascidos ou criados lá, como gosta de destacar o goiano Roberto Luiz Gomes de Alencar, 30 anos, mais conhecido como Beto Alencar. Ele se mudou para o Gama com 16 anos e nunca mais saiu de lá. “Gosto do bairrismo”, destaca. Para homenagear o Gama, Beto Alencar escreveu uma música. De versos simples, a letra destaca o amor que o compositor tem pelo lugar. “É uma homenagem que eu posso fazer para essa cidade maravilhosa”, declama.

Mesmo assim, a administração da cidade parece preferir contratar atrações musicais de outras localidades do Distrito Federal e do país. E pagar mais caro por isso. Para se ter uma ideia, o show da dupla sertaneja Pedro Paulo e Mateus custará
R$ 30 mil, segundo um servidor da Diretoria de Cultura da Administração Regional do Gama que pediu para não se identificar. A assessora do órgão, Gabriela Matos, disse que os músicos devem antes se cadastrar, e explica que, com relação aos DJs, o evento não vai ter música eletrônica.



Projeto

O gasto deixou contrariados os artistas da cidade. O DJ Brother, vencedor de dois prêmios internacionais da modalidade musical, apresentou um projeto para presentear o público gamense com música eletrônica. O evento contaria com 10 DJs. Cada um receberia um cachê de R$ 300. “Levei o projeto há dois meses. Eles ficaram me congelando e não deram a resposta”, lamentou Brother, que reside no Setor Sul.

A cidade esconde monumentos pouco conhecidos pela própria população. Um deles foi idealizado pelo mestre da arquitetura moderna Oscar Niemeyer e fica situado na praça do extinto Cine Itapoã, no Setor Leste, arrendado pelo governo aos comerciantes. O coreto de concreto foi palco de manifestações culturais de artistas anônimos e ilustres, como a então incipiente Legião Urbana, em 1984. “Eu assisti àquele show. Foi demais”, lembra o músico Valbert Nascimento, 40 anos.

A Praça do Itapoã, como é chamada, conserva os sinais do abandono. O cinema está fechado. O público que frequenta o espaço é outro: em vez de amantes da música, usuários de droga. O vandalismo também marca presença ali. O coreto desenhado por Niemeyer está pichado e com os pilares carcomidos.

Com muita mobilização, a população conseguiu que um outro espaço importante da cidade fosse revitalizado. O Galpãozinho, que fica no Setor Central, está prestes a ser reinaugurado. A reconstrução não foi fácil. “Tivemos de colher mil assinaturas e fazer um movimento chamado O Galpãozinho tem conserto para que a obra fosse autorizada”, contou o morador Amarildo Pereira, 38, publicitário. O lugar, agora, será ampliado e ganhará camarotes.

Mas a queixa maior da população gamense é o Viaduto do Periquito, que fica no entroncamento com as estradas que levam a Recanto das Emas, Santa Maria, Plano Piloto e Gama. A obra foi construída pela metade. Para resolver o problema do engarrafamento na saída da cidade, o governo autorizou a construção da passagem — mas só no sentido Plano Piloto. Com isso, o problema acabou empurrado para o outro lado da estrada.

Circuito Skate Brasília 50 Anos



A ASC (Associação de Skate da Capital) apresenta o maior evento de skate street do Centro-Oeste, o Circuito Skate Brasília 50 Anos. Além de comemorar os cinqüenta anos da cidade, este projeto foi criado para incentivar e fortalecer o skate desenvolvendo um hábito de competição e espírito de coletividade entre os atletas e o público.

O Circuito Skate Brasília 50 Anos conta com três etapas, todas com dois dias de competições, tendo ínicio às 10h00 e término às 19h00, aos sábados e domingos. O evento contará com um campeonato de skate formado pelos categorias Mirim, Iniciante, Feminino e Amador I e II.

São Sebastião receberá neste final de semana, nos dias 18 e 19 de setembro, a 2ª etapa do circuito com uma festa em comemoração à reforma da pista de skate. Artistas da cena local como Dj ´s, Grafiteiros e Mc’s farão parte do evento. Apenas à 26km do plano piloto a pista é localizada no centro da cidade, próximo à administração e ao lado da delegacia de policia.

Vibe muito boa

Música do Dia

sábado, 9 de outubro de 2010

90 DIAS COM CATRA



Direção Geral: Rafael Mellin - Produção Executiva: Bruno Lins - Edição: Daniel Ferro - Dir. de Fotografia  - Externa: João Padua - Câmera: João Padua, Marcos Salamonde & Fabio Serfaty - Coord. de Produção: Esther Meireles Caminha - Produção: Priscilla Ribeiro - Assist. de Produção: Breno Oliveira - Asist. de Externa: Thomaz Tarre